Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 18 de 18
Filtrar
1.
Arq. bras. cardiol ; 115(6): 1063-1069, dez. 2020. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1152946

RESUMO

Resumo Fundamento Estudos revelam que pacientes com insuficiência cardíaca (IC) e frequência cardíaca (FC) <70 batimentos por minuto (bpm) evoluem melhor e têm menor morbimortalidade em comparação com FC >70. Entretanto, muitos pacientes com IC mantêm FC elevada. Objetivo Avaliar se os pacientes acompanhados em ambulatório de cardiologia têm sua FC controlada e como estava a prescrição dos medicamentos que reduzem a mortalidade na IC. Métodos Foram analisados de forma consecutiva pacientes que passaram em consulta e que já acompanhavam em ambulatório de cardiologia, idade > 18 anos e com diagnóstico de IC e fração de ejeção do ventrículo esquerdo (FEVE) <45%. Os pacientes em ritmo sinusal foram divididos em dois grupos: FC ≤70 bpm (G1) e FC >70 bpm (G2). Na análise estatística, foram utilizados os testes t de Student, Qui-quadrado. Foi considerado significante p <0,05. Utilizamos o programa Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) para análise. Resultados Foram avaliados 212 pacientes de forma consecutiva. Destes, 41 (19,3%) apresentavam fibrilação atrial ou eram portadores de marca-passo e foram excluídos desta análise; assim, 171 pacientes foram analisados. Os pacientes em ritmo sinusal tinham idade média de 63,80 anos (±11,77), sendo 59,6% homens e FEVE média de 36,64% (±7,79). Com relação à etiologia, a isquêmica estava presente em 102 pacientes (59,65%), enquanto a cardiopatia chagásica em 17 pacientes (9,9%); 131 pacientes eram hipertensos (76,6%), enquanto 63 pacientes (36,84%) eram diabéticos. Quanto à FC, 101 pacientes apresentaram FC ≤70 bpm (59,06%) G1 e 70 pacientes (40,93%) FC >70 bpm (G2). A FC média no G1 foi de 61,53 bpm (±5,26) e no G2, 81,76 bpm (±9,52), p <0,001. A quase totalidade dos pacientes (98,8%) estava sendo tratada com carvedilol prescrito na dose média de 42,14 mg/dia (±18,55) no G1 versus 42,48 mg/dia (±21,14) no G2, p=0,911. A digoxina foi utilizada em 5,9% dos pacientes no G1 versus 8,5% no G2, p=0,510. A dose média de digoxina no G1 foi de 0,19 mg/dia (±0,06) e no G2 foi de 0,19 mg/dia (±0,06), p=0,999. A maioria dos pacientes (87,72%) utilizou o inibidor da enzima de conversão da angiotensina (IECA) ou bloqueador do receptor da angiotensina (BRA), e 56,72% utilizaram espironolactona. A dose média de enalapril foi de 28,86 mg/dia (±12,68) e de BRA foi de 87,80 mg/dia (±29,80). A maioria dos pacientes utilizou IECA ou BRA e com doses adequadas. Conclusão O estudo revelou que 40,93% dos pacientes estavam com FC acima de 70 bpm, apesar de o betabloqueador ter sido prescrito para praticamente todos os pacientes e em doses elevadas. Outras medidas precisam ser adotadas para manter a FC mais controlada nesse grupo de frequência mais elevada. (Arq Bras Cardiol. 2020; 115(6):1063-1069)


Abstract Background Studies have shown that heart failure (HF) patients with heart rate (HR) < 70 bpm have had a better clinical outcome and lower morbidity and mortality compared with those with HR > 70 bpm. However, many HF patients maintain an elevated HR. Objective To evaluate HR and the prescription of medications known to reduce mortality in HF patients attending an outpatient cardiology clinic. Methods We consecutively evaluated patients seen in an outpatient cardiology clinic, aged older than 18 years, with diagnosis of HF and left ventricular ejection fraction (LVEF) < 45%. Patients with sinus rhythm were divided into two groups - HR ≤ 70 bpm (G1) and HR > 70 bpm (G2). The Student's t-test and the chi-square test were used in the statistical analysis, and a p-value < 0.05 was considered statistically significant. The SPSS software was used for the analyses. Results A total of 212 consecutive patients were studied; 41 (19.3%) had atrial fibrillation or had a pacemaker implanted and were excluded from the analysis, yielding 171 patients. Mean age of patients was 63.80 ± 11.77 years, 59.6% were men, and mean LVEF 36.64±7.79%. The most prevalent HF etiology was ischemic (n=102; 59.6%), followed by Chagasic (n=17; 9.9%). One-hundred thirty-one patients (76.6%) were hypertensive and 63 (36.8%) diabetic. Regarding HR, 101 patients had a HR ≤70 bpm (59.1%) and 70 patients (40.93%) had a HR >70 bpm (G2). Mean HR of G1 and G2 was 61.5±5.3 bpm and 81.8±9.5 bpm, respectively (p<0.001). Almost all patients (98.8%) were receiving carvedilol, prescribed at a mean dose of 42.1±18.5 mg/day in G1 and 42.5±21.1mg/day in G2 (p=0.911). Digoxin was used in 5.9% of patients of G1 and 8.5% of G2 (p=0.510). Mean dose of digoxin in G1 and G2 was 0.19±0.1 mg/day and 0.19±0.06 mg/day, respectively (p=0,999). Most patients (87.7%) used angiotensin converting enzyme inhibitors (ACEI) or angiotensin II receptor blockers (ARB), and 56.7% used spironolactone. Mean dose of enalapril was 28.9±12.7 mg/day and mean dose of ARB was 87.8±29.8 mg/day. The doses of ACEI and ARB were adequate in most of patients. Conclusion The study revealed that HR of 40.9% of patients with HF was above 70 bpm, despite treatment with high doses of beta blockers. Further measures should be applied for HR control in HF patients who maintain an elevated rate despite adequate treatment with beta blocker. (Arq Bras Cardiol. 2020; 115(6):1063-1069)


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Idoso , Antagonistas de Receptores de Angiotensina , Insuficiência Cardíaca/tratamento farmacológico , Volume Sistólico , Inibidores da Enzima Conversora de Angiotensina , Função Ventricular Esquerda , Resultado do Tratamento , Antagonistas Adrenérgicos beta/uso terapêutico , Frequência Cardíaca , Pessoa de Meia-Idade
2.
Arq Bras Cardiol ; 115(6): 1063-1069, 2020 12.
Artigo em Inglês, Português | MEDLINE | ID: mdl-33470302

RESUMO

BACKGROUND: Studies have shown that heart failure (HF) patients with heart rate (HR) < 70 bpm have had a better clinical outcome and lower morbidity and mortality compared with those with HR > 70 bpm. However, many HF patients maintain an elevated HR. OBJECTIVE: To evaluate HR and the prescription of medications known to reduce mortality in HF patients attending an outpatient cardiology clinic. METHODS: We consecutively evaluated patients seen in an outpatient cardiology clinic, aged older than 18 years, with diagnosis of HF and left ventricular ejection fraction (LVEF) < 45%. Patients with sinus rhythm were divided into two groups - HR ≤ 70 bpm (G1) and HR > 70 bpm (G2). The Student's t-test and the chi-square test were used in the statistical analysis, and a p-value < 0.05 was considered statistically significant. The SPSS software was used for the analyses. RESULTS: A total of 212 consecutive patients were studied; 41 (19.3%) had atrial fibrillation or had a pacemaker implanted and were excluded from the analysis, yielding 171 patients. Mean age of patients was 63.80 ± 11.77 years, 59.6% were men, and mean LVEF 36.64±7.79%. The most prevalent HF etiology was ischemic (n=102; 59.6%), followed by Chagasic (n=17; 9.9%). One-hundred thirty-one patients (76.6%) were hypertensive and 63 (36.8%) diabetic. Regarding HR, 101 patients had a HR ≤70 bpm (59.1%) and 70 patients (40.93%) had a HR >70 bpm (G2). Mean HR of G1 and G2 was 61.5±5.3 bpm and 81.8±9.5 bpm, respectively (p<0.001). Almost all patients (98.8%) were receiving carvedilol, prescribed at a mean dose of 42.1±18.5 mg/day in G1 and 42.5±21.1mg/day in G2 (p=0.911). Digoxin was used in 5.9% of patients of G1 and 8.5% of G2 (p=0.510). Mean dose of digoxin in G1 and G2 was 0.19±0.1 mg/day and 0.19±0.06 mg/day, respectively (p=0,999). Most patients (87.7%) used angiotensin converting enzyme inhibitors (ACEI) or angiotensin II receptor blockers (ARB), and 56.7% used spironolactone. Mean dose of enalapril was 28.9±12.7 mg/day and mean dose of ARB was 87.8±29.8 mg/day. The doses of ACEI and ARB were adequate in most of patients. CONCLUSION: The study revealed that HR of 40.9% of patients with HF was above 70 bpm, despite treatment with high doses of beta blockers. Further measures should be applied for HR control in HF patients who maintain an elevated rate despite adequate treatment with beta blocker. (Arq Bras Cardiol. 2020; 115(6):1063-1069).


FUNDAMENTO: Estudos revelam que pacientes com insuficiência cardíaca (IC) e frequência cardíaca (FC) <70 batimentos por minuto (bpm) evoluem melhor e têm menor morbimortalidade em comparação com FC >70. Entretanto, muitos pacientes com IC mantêm FC elevada. OBJETIVO: Avaliar se os pacientes acompanhados em ambulatório de cardiologia têm sua FC controlada e como estava a prescrição dos medicamentos que reduzem a mortalidade na IC. MÉTODOS: Foram analisados de forma consecutiva pacientes que passaram em consulta e que já acompanhavam em ambulatório de cardiologia, idade > 18 anos e com diagnóstico de IC e fração de ejeção do ventrículo esquerdo (FEVE) <45%. Os pacientes em ritmo sinusal foram divididos em dois grupos: FC ≤70 bpm (G1) e FC >70 bpm (G2). Na análise estatística, foram utilizados os testes t de Student, Qui-quadrado. Foi considerado significante p <0,05. Utilizamos o programa Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) para análise. RESULTADOS: Foram avaliados 212 pacientes de forma consecutiva. Destes, 41 (19,3%) apresentavam fibrilação atrial ou eram portadores de marca-passo e foram excluídos desta análise; assim, 171 pacientes foram analisados. Os pacientes em ritmo sinusal tinham idade média de 63,80 anos (±11,77), sendo 59,6% homens e FEVE média de 36,64% (±7,79). Com relação à etiologia, a isquêmica estava presente em 102 pacientes (59,65%), enquanto a cardiopatia chagásica em 17 pacientes (9,9%); 131 pacientes eram hipertensos (76,6%), enquanto 63 pacientes (36,84%) eram diabéticos. Quanto à FC, 101 pacientes apresentaram FC ≤70 bpm (59,06%) G1 e 70 pacientes (40,93%) FC >70 bpm (G2). A FC média no G1 foi de 61,53 bpm (±5,26) e no G2, 81,76 bpm (±9,52), p <0,001. A quase totalidade dos pacientes (98,8%) estava sendo tratada com carvedilol prescrito na dose média de 42,14 mg/dia (±18,55) no G1 versus 42,48 mg/dia (±21,14) no G2, p=0,911. A digoxina foi utilizada em 5,9% dos pacientes no G1 versus 8,5% no G2, p=0,510. A dose média de digoxina no G1 foi de 0,19 mg/dia (±0,06) e no G2 foi de 0,19 mg/dia (±0,06), p=0,999. A maioria dos pacientes (87,72%) utilizou o inibidor da enzima de conversão da angiotensina (IECA) ou bloqueador do receptor da angiotensina (BRA), e 56,72% utilizaram espironolactona. A dose média de enalapril foi de 28,86 mg/dia (±12,68) e de BRA foi de 87,80 mg/dia (±29,80). A maioria dos pacientes utilizou IECA ou BRA e com doses adequadas. CONCLUSÃO: O estudo revelou que 40,93% dos pacientes estavam com FC acima de 70 bpm, apesar de o betabloqueador ter sido prescrito para praticamente todos os pacientes e em doses elevadas. Outras medidas precisam ser adotadas para manter a FC mais controlada nesse grupo de frequência mais elevada. (Arq Bras Cardiol. 2020; 115(6):1063-1069).


Assuntos
Antagonistas de Receptores de Angiotensina , Insuficiência Cardíaca , Adolescente , Antagonistas Adrenérgicos beta/uso terapêutico , Idoso , Inibidores da Enzima Conversora de Angiotensina , Feminino , Insuficiência Cardíaca/tratamento farmacológico , Frequência Cardíaca , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Volume Sistólico , Resultado do Tratamento , Função Ventricular Esquerda
3.
Clinics (Sao Paulo) ; 69(5): 308-13, 2014.
Artigo em Inglês | MEDLINE | ID: mdl-24838894

RESUMO

OBJECTIVE: We aimed to evaluate angiotensin receptor blocker add-on therapy in patients with low cardiac output during decompensated heart failure. METHODS: We selected patients with decompensated heart failure, low cardiac output, dobutamine dependence, and an ejection fraction <0.45 who were receiving an angiotensin-converting enzyme inhibitor. The patients were randomized to losartan or placebo and underwent invasive hemodynamic and B-type natriuretic peptide measurements at baseline and on the seventh day after intervention. ClinicalTrials.gov: NCT01857999. RESULTS: We studied 10 patients in the losartan group and 11 patients in the placebo group. The patient characteristics were as follows: age 52.7 years, ejection fraction 21.3%, dobutamine infusion 8.5 mcg/kg.min, indexed systemic vascular resistance 1918.0 dynes.sec/cm(5).m(2), cardiac index 2.8 L/min.m(2), and B-type natriuretic peptide 1,403 pg/mL. After 7 days of intervention, there was a 37.4% reduction in the B-type natriuretic peptide levels in the losartan group compared with an 11.9% increase in the placebo group (mean difference, -49.1%; 95% confidence interval: -88.1 to -9.8%, p = 0.018). No significant difference was observed in the hemodynamic measurements. CONCLUSION: Short-term add-on therapy with losartan reduced B-type natriuretic peptide levels in patients hospitalized for decompensated severe heart failure and low cardiac output with inotrope dependence.


Assuntos
Bloqueadores do Receptor Tipo 1 de Angiotensina II/uso terapêutico , Antagonistas de Receptores de Angiotensina/uso terapêutico , Insuficiência Cardíaca/tratamento farmacológico , Losartan/uso terapêutico , Peptídeo Natriurético Encefálico/efeitos dos fármacos , Adulto , Idoso , Baixo Débito Cardíaco/tratamento farmacológico , Dobutamina/sangue , Método Duplo-Cego , Feminino , Seguimentos , Hemodinâmica/efeitos dos fármacos , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Fatores de Tempo , Resultado do Tratamento
4.
Clinics ; 69(5): 308-313, 2014. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-709611

RESUMO

OBJECTIVE: We aimed to evaluate angiotensin receptor blocker add-on therapy in patients with low cardiac output during decompensated heart failure. METHODS: We selected patients with decompensated heart failure, low cardiac output, dobutamine dependence, and an ejection fraction <0.45 who were receiving an angiotensin-converting enzyme inhibitor. The patients were randomized to losartan or placebo and underwent invasive hemodynamic and B-type natriuretic peptide measurements at baseline and on the seventh day after intervention. ClinicalTrials.gov: NCT01857999. RESULTS: We studied 10 patients in the losartan group and 11 patients in the placebo group. The patient characteristics were as follows: age 52.7 years, ejection fraction 21.3%, dobutamine infusion 8.5 mcg/kg.min, indexed systemic vascular resistance 1918.0 dynes.sec/cm5.m2, cardiac index 2.8 L/min.m2, and B-type natriuretic peptide 1,403 pg/mL. After 7 days of intervention, there was a 37.4% reduction in the B-type natriuretic peptide levels in the losartan group compared with an 11.9% increase in the placebo group (mean difference, -49.1%; 95% confidence interval: -88.1 to -9.8%, p = 0.018). No significant difference was observed in the hemodynamic measurements. CONCLUSION: Short-term add-on therapy with losartan reduced B-type natriuretic peptide levels in patients hospitalized for decompensated severe heart failure and low cardiac output with inotrope dependence. .


Assuntos
Adulto , Idoso , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Bloqueadores do Receptor Tipo 1 de Angiotensina II/uso terapêutico , Antagonistas de Receptores de Angiotensina/uso terapêutico , Insuficiência Cardíaca/tratamento farmacológico , Losartan/uso terapêutico , Peptídeo Natriurético Encefálico/efeitos dos fármacos , Baixo Débito Cardíaco/tratamento farmacológico , Método Duplo-Cego , Dobutamina/sangue , Seguimentos , Hemodinâmica/efeitos dos fármacos , Fatores de Tempo , Resultado do Tratamento
5.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-712282

RESUMO

Heart failure is a disease that progresses with high morbidityand mortality, but the correct treatment using neurohormonal inhibitors could alter its natural history. Although more and more patients have been treated, drugs are sometimes prescribed at doses lower than those known to be effective. In heart failure, a marker of treatment efficacy is lacking, since symptomatic improvement does not indicate that the patient will remainstable in the long term. The aim of this study was to evaluate the need for a marker of improvement during treatment. Reverse remodeling, present in clinical trials of drugs that reduced the mortality of patients with heart failure, is a marker of good response to treatment and can be used as a marker of treatment efficacy. Lack of reverse remodeling is indicative of greater severity of the case or of insufficient treatment. The same is true of the analysis of hemodynamic response when there is a reduction in intracardiac pressures, documenting that the treatment is effective. The persistence of heart rate above 70 bpm is another important marker of poor prognosis, and indicative of the need for treatment optimization. Reverse remodeling,improved ejection fraction, hemodynamic improvement, andreduction in heart rate are markers of treatment efficacy and are followed by significant reduction in mortality, and may be used to guide treatment...


A insuficiência cardíaca é uma doença que evolui com alta morbimortalidade, mas o tratamento correto, que emprega bloqueadores neurohormonais, pode modificar sua história natural. Embora cada vez mais os pacientes recebam tratamento, muitas vezes os fármacos são prescritos em doses menores do que as reconhecidas como eficazes. Na insuficiência cardíaca, falta um marcador de eficácia do tratamento, pois a melhora sintomática não indica que o paciente permanecerá estável em longo prazo. O objetivo deste estudo foi avaliar a necessidade de emprego marcador de melhora durante o tratamento. A reversão da dilatação cardíaca, presente nos ensaios clínicos dos fármacos que reduziram a mortalidade dos portadores de insuficiência cardíaca, é um marcador de boa resposta ao tratamento e pode ser empregada como marcador de eficácia do tratamento. A ausência de reversão é indicativa de maior gravidade do casoou de tratamento insuficiente. O mesmo é verdadeiro em relação à análise da resposta hemodinâmica, quando ocorre redução das pressões intracardíacas, documentando que o tratamento está sendo eficaz. A persistência de frequência cardíaca acima de 70 bpmé outro marcador importante de pior prognóstico e indicativo de necessidade de melhora no tratamento. A reversão da dilatação cardíaca, a melhora da fração de ejeção, a melhora hemodinâmica e a redução da frequência cardíaca são marcadores de eficácia do tratamento e são acompanhadas de redução significativa da mortalidade, podendo ser empregadas para orientar o tratamento...


Assuntos
Diuréticos/uso terapêutico , Frequência Cardíaca , Inibidores da Enzima Conversora de Angiotensina/uso terapêutico , Insuficiência Cardíaca/mortalidade
6.
Rev. bras. cardiol. (Impr.) ; 26(5): 369-373, set.-out. 2013. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-704452

RESUMO

Fundamentos: Em várias cardiopatias a anticoagulação previne eventos tromboembólicos. Varfarina é o anticoagulante oral mais utilizado, entretanto sua eficácia e segurança dependem do monitoramento do tempo de protrombina (TP) e sua padronização pelo INR. Manter INR adequado é um desafio, especialmente em população de baixos níveis educacional e socioeconômico. Ambulatório especializado em anticoagulação representa importante aliado.Objetivo: Avaliar o controle do INR em pacientes acompanhados em ambulatório de anticoagulação.Métodos: Durante dois meses foram selecionados pacientes que utilizavam varfarina e eram acompanhados em ambulatório especializado no controle de TP. Os pacientes são assistidos em intervalo máximo de quatro semanas, recebem orientação sobre riscos e benefícios da anticoagulação e têm carteira específica para o acompanhamento. Foi considerado INR adequado valores entre 2,0 e 3,5. Utilizado o teste t de Student e considerado significativo p<0,05. Resultados: Avaliados 96 pacientes, sendo 50 (56,25 %) homens; média de idade 59±14,9 anos. A indicação para anticoagulação foi fibrilação/flutter atrial em 55,21 %; prótese valvar em 26,04 %; tromboembolismo prévio em 9,38 % e trombo intracardíaco em 9,37 %. O tempo de acompanhamento médio foi 361,26±216,34 dias, e 66 (68,75 %) pacientes apresentaram INR adequado. A dose média diária de varfarina foi 4,93±3,13 mg/dia. A média de idade, o tempo de acompanhamento e a dose média diária foram semelhantes nos dois grupos: com INR adequado e com INR inadequado. Conclusão: A anticoagulação orientada por equipe especializada é efetiva e segura em pacientes com baixa renda e baixo nível educacional, permitindo que seja prescrita para esses pacientes.


Background: In several cardiopathies anticoagulation prevents thromboembolic events. Although warfarin is the most widely used oral anticoagulant, its efficacy and safety depend on monitoring the prothrombin time (PT) and its standardization by INR. Maintaining adequate INR is challenging, especially in populations with low educational, social and economic levels. Clinics specializing in anticoagulation are important allies.Objective: To evaluate INR control among patients monitored at an anticoagulation clinic. Methods: For two months, patients taking warfarin were selected and monitored at a PT control clinic, seen at least every four weeks and receiving guidance on the risks and benefits of anticoagulation, with specific monitoring cards. Appropriate INR values were taken as between 2.0 and 3.5, using the Student t test and a significance of p<0.05.Results: Having evaluated 96 patients, with 50 men (56.25 %) and a mean age of 59±14.9 years, the indication for anticoagulation was atrial fibrillation / atrial flutter for 55.21 %; prosthetic valve for 26.04 %; previous thromboembolism for 9.38 % and intracardiac thrombus for 9.37 %. The median follow-up time at the clinic was 361.26±216.34 days, and 66 (68.75 %) of the patients had an appropriate INR. The mean daily dose of warfarin was 4.93±3.13 mg/day. The average age, monitoring time and mean daily dose were similar for both groups, with adequate and inadequate INR. Conclusion: Anticoagulation guided by specialized staff is effective and safe for patients with lower income and educational levels, allowing it to be prescribed for these patients.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Assistência Ambulatorial/métodos , Assistência Ambulatorial/tendências , Fibrilação Atrial/complicações , Varfarina/administração & dosagem , Anticoagulantes/uso terapêutico , Estudos de Coortes
7.
Arq. bras. cardiol ; 99(3): 843-847, set. 2012. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-649257

RESUMO

FUNDAMENTO: A avaliação clínico-hemodinâmica à beira do leito e o uso do cateter de artéria pulmonar para a estimativa de dados hemodinâmicos têm sido utilizados na insuficiência cardíaca descompensada. Entretanto, não existem dados com o uso da monitorização hemodinâmica contínua não invasiva. OBJETIVO: Comparar as medidas obtidas com a monitorização hemodinâmica não invasiva com as invasivas em pacientes com insuficiência cardíaca descompensada e refratária ao tratamento. MÉTODOS: As medidas hemodinâmicas não invasivas foram obtidas através da monitorização contínua da pressão arterial sistêmica pelo modelo de ondas de pulso (modelflow) e foram comparadas com as medidas obtidas pela passagem do cateter de artéria pulmonar, simultaneamente. RESULTADOS: Foram realizadas 56 medidas em 14 pacientes estudados em dias e horários diferentes. O índice de correlação entre as medidas da pressão arterial sistólica foi de r = 0,26 (IC 95% = 0,00 a 0,49, p = 0,0492) e da diastólica de r = 0,50 (IC 95% = 0,27 a 0,67, p < 0,0001). A correlação foi de r = 0,55 (IC 95% = 0,34 a 0,71, p 0,0001) para o índice cardíaco e de r = 0,32 (IC 95% = 0,06 a 0,53, p = 0,0178) para a resistência vascular sistêmica. CONCLUSÃO: Houve correlação entre as medidas hemodinâmicas não invasivas quando comparadas às medidas do cateter de artéria pulmonar. A monitorização hemodinâmica contínua não invasiva pode ser útil para pacientes internados com insuficiência cardíaca descompensada.


BACKGROUND: The clinical and hemodynamic assessment at the bedside and the use of pulmonary artery catheter for the estimation of hemodynamic data have been used in decompensated heart failure. However, there are no data on the use of continuous noninvasive hemodynamic monitoring. OBJECTIVE: To compare the data obtained through noninvasive hemodynamic monitoring with invasive ones in patients with decompensated heart failure and refractory to treatment. METHODS: The non-invasive hemodynamic measurements were obtained through continuous monitoring of systemic blood pressure by the pulse wave model (Modelflow) and compared with measurements obtained by the passage of a pulmonary artery catheter, simultaneously. RESULTS: A total of 56 measurements were performed in 14 patients studied on different days and time periods. The correlation index between systolic blood pressure measurements was r = 0.26 (95% CI = 0.00 to 0.49, p = 0.0492) and diastolic ones, r = 0.50 (95% CI = 0.27 to 0.67, p <0.0001). The correlation was r = 0.55 (95% CI = 0.34 to 0.71, p <0.0001) for cardiac index and r = 0.32 (95% CI = 0.06 to 0 53, p = 0.0178) for systemic vascular resistance. CONCLUSION: There was a correlation between the hemodynamic measurements when compared to noninvasive pulmonary artery catheter measurements. The continuous noninvasive hemodynamic monitoring may be useful for hospitalized patients with decompensated heart failure.


Assuntos
Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Pressão Sanguínea/fisiologia , Insuficiência Cardíaca/fisiopatologia , Hemodinâmica/fisiologia , Monitorização Fisiológica , Resistência Vascular
8.
Arq Bras Cardiol ; 99(3): 843-7, 2012 Sep.
Artigo em Inglês, Português | MEDLINE | ID: mdl-22836357

RESUMO

BACKGROUND: The clinical and hemodynamic assessment at the bedside and the use of pulmonary artery catheter for the estimation of hemodynamic data have been used in decompensated heart failure. However, there are no data on the use of continuous noninvasive hemodynamic monitoring. OBJECTIVE: To compare the data obtained through noninvasive hemodynamic monitoring with invasive ones in patients with decompensated heart failure and refractory to treatment. METHODS: The non-invasive hemodynamic measurements were obtained through continuous monitoring of systemic blood pressure by the pulse wave model (Modelflow) and compared with measurements obtained by the passage of a pulmonary artery catheter, simultaneously. RESULTS: A total of 56 measurements were performed in 14 patients studied on different days and time periods. The correlation index between systolic blood pressure measurements was r = 0.26 (95% CI = 0.00 to 0.49, p = 0.0492) and diastolic ones, r = 0.50 (95% CI = 0.27 to 0.67, p <0.0001). The correlation was r = 0.55 (95% CI = 0.34 to 0.71, p <0.0001) for cardiac index and r = 0.32 (95% CI = 0.06 to 0 53, p = 0.0178) for systemic vascular resistance. CONCLUSION: There was a correlation between the hemodynamic measurements when compared to noninvasive pulmonary artery catheter measurements. The continuous noninvasive hemodynamic monitoring may be useful for hospitalized patients with decompensated heart failure.


Assuntos
Pressão Sanguínea/fisiologia , Insuficiência Cardíaca/fisiopatologia , Hemodinâmica/fisiologia , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Monitorização Fisiológica , Resistência Vascular
9.
J Renin Angiotensin Aldosterone Syst ; 13(1): 128-32, 2012 Mar.
Artigo em Inglês | MEDLINE | ID: mdl-21987535

RESUMO

AIM: The renin-angiotensin-aldosterone system (RAAS) has dual pathways to angiotensin II production; therefore, multiple blockages may be useful in heart failure. In this study, we evaluated the short-term haemodynamic effects of aliskiren, a direct renin inhibitor, in patients with decompensated severe heart failure who were also taking angiotensin-converting enzyme (ACE) inhibitors. MATERIALS AND METHODS: A total of 16 patients (14 men, two women, mean age: 60.3 years) were enrolled in the study. The inclusion criteria included hospitalisation due to decompensated heart failure, ACE inhibitor use, and an ejection fraction < 40% (mean: 21.9 ± 6.7%). The exclusion criteria were: creatinine > 2.0 mg/dl, cardiac pacemaker, serum K(+) > 5.5 mEq/l, and systolic blood pressure < 70 mmHg. Patients either received 150 mg/d aliskiren for 7 days (aliskiren group, n = 10) or did not receive aliskiren (control group, n = 6). Primary end points were systemic vascular resistance and cardiac index values. Repeated-measures analysis of variance (ANOVA) was used to assess variables before and after intervention. A two-sided p-value < 0.05 was considered statistically significant. RESULTS: Compared to pre-intervention levels, systemic vascular resistance was reduced by 20.4% in aliskiren patients, but it increased by 2.9% in control patients (p = 0.038). The cardiac index was not significantly increased by 19.0% in aliskiren patients, but decreased by 8.4% in control patients (p = 0.127). No differences in the pulmonary capillary or systolic blood pressure values were observed between the groups. CONCLUSION: Aliskiren use reduced systemic vascular resistance in patients with decompensated heart failure taking ACE inhibitors.


Assuntos
Amidas/farmacologia , Amidas/uso terapêutico , Anti-Hipertensivos/farmacologia , Anti-Hipertensivos/uso terapêutico , Fumaratos/farmacologia , Fumaratos/uso terapêutico , Insuficiência Cardíaca/tratamento farmacológico , Insuficiência Cardíaca/fisiopatologia , Hemodinâmica/efeitos dos fármacos , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Resistência Vascular/efeitos dos fármacos
10.
Clinics (Sao Paulo) ; 66(2): 239-44, 2011.
Artigo em Inglês | MEDLINE | ID: mdl-21484040

RESUMO

OBJECTIVE: To identify predictors of low cardiac output and mortality in decompensated heart failure. INTRODUCTION: Introduction: Patients with decompensated heart failure have a high mortality rate, especially those patients with low cardiac output. However, this clinical presentation is uncommon, and its management is controversial. METHODS: We studied a cohort of 452 patients hospitalized with decompensated heart failure with an ejection fraction of <0.45. Patients underwent clinical-hemodynamic assessment and Chagas disease immunoenzymatic assay. Low cardiac output was defined according to L and C clinical-hemodynamic profiles. Multivariate analyses assessed clinical outcomes. P<0.05 was considered significant. RESULTS: The mean age was 60.1 years; 245 (54.2%) patients were >60 years, and 64.6% were men. Low cardiac output was present in 281 (63%) patients on admission. Chagas disease was the cause of heart failure in 92 (20.4%) patients who had higher B type natriuretic peptide levels (1,978.38 vs. 1,697.64 pg/mL; P = 0.015). Predictors of low cardiac output were Chagas disease (RR: 3.655, P<0.001), lower ejection fraction (RR: 2.414, P<0.001), hyponatremia (RR: 1.618, P = 0.036), and renal dysfunction (RR: 1.916, P = 0.007). Elderly patients were inversely associated with low cardiac output (RR: 0.436, P = 0.001). Predictors of mortality were Chagas disease (RR: 2.286, P<0.001), ischemic etiology (RR: 1.449, P = 0.035), and low cardiac output (RR: 1.419, P = 0.047). CONCLUSIONS: In severe decompensated heart failure, predictors of low cardiac output are Chagas disease, lower ejection fraction, hyponatremia, and renal dysfunction. Additionally, Chagas disease patients have higher B type natriuretic peptide levels and a worse prognosis independent of lower ejection fraction.


Assuntos
Baixo Débito Cardíaco/etiologia , Doença de Chagas/complicações , Insuficiência Cardíaca/mortalidade , Peptídeo Natriurético Encefálico/sangue , Volume Sistólico/fisiologia , Baixo Débito Cardíaco/epidemiologia , Métodos Epidemiológicos , Feminino , Insuficiência Cardíaca/fisiopatologia , Humanos , Hiponatremia/complicações , Nefropatias/complicações , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Valores de Referência , Fatores de Risco
11.
Arq Bras Cardiol ; 96(1): e7-10, 2011 Jan.
Artigo em Inglês, Português, Espanhol | MEDLINE | ID: mdl-21308337

RESUMO

A patient with signs and symptoms of right heart failure of unknown etiology was referred to a referral hospital in the eastern area of the city of São Paulo with a diagnosis of calcified constrictive pericarditis and was treated by surgery. This pathology is characterized by an irreversible process of pericardium calcification, and surgery is the only alternative to control the symptoms and improve patients' quality of life. This case drew special attention due to the extensive calcification involving the interventricular septum. The unusual aspect of the images has made the diagnosis difficult and raised doubts about the existence of an associated disease.


Assuntos
Calcinose/complicações , Insuficiência Cardíaca/etiologia , Pericardite Constritiva/complicações , Adulto , Calcinose/diagnóstico , Ecocardiografia , Feminino , Insuficiência Cardíaca/diagnóstico , Humanos , Pericardite Constritiva/diagnóstico , Tomografia Computadorizada por Raios X
12.
Arq. bras. cardiol ; 96(1): e7-e10, jan. 2011. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-573613

RESUMO

Paciente com sinais e sintomas de insuficiência cardíaca direita de etiologia desconhecida, transferida para tratamento em hospital de referência da zona leste de São Paulo, com diagnóstico de pericardite constritiva calcificada, tratada cirurgicamente. Essa patologia caracteriza-se por processo de calcificação irreversível do pericárdio, e o tratamento cirúrgico é a alternativa para o controle dos sintomas e a melhora da qualidade de vida dos pacientes. Esse caso chamou a atenção pela extensão da calcificação e por seu local de distribuição, atingindo o septo interventricular, fato que dificultou o diagnóstico pelo aspecto inusitado das imagens, deixando dúvida se haveria outra doença associada.


A patient with signs and symptoms of right heart failure of unknown etiology was referred to a referral hospital in the eastern area of the city of São Paulo with a diagnosis of calcified constrictive pericarditis and was treated by surgery. This pathology is characterized by an irreversible process of pericardium calcification, and surgery is the only alternative to control the symptoms and improve patients' quality of life. This case drew special attention due to the extensive calcification involving the interventricular septum. The unusual aspect of the images has made the diagnosis difficult and raised doubts about the existence of an associated disease.


Pacientes con signos y síntomas de insuficiencia cardíaca derecha, de etiología desconocida, trasladados para recibir tratamiento en un hospital de referencia en la región este de São Paulo, con diagnóstico de pericarditis constrictiva calcificada, tratada quirúrgicamente. Esta patología se caracteriza por un proceso de calcificación irreversible del pericardio, y el tratamiento quirúrgico es la alternativa para el control de los síntomas y la mejora de la calidad de vida de los pacientes. Este caso llamó la atención por la extensión de la calcificación y por su local de distribución, alcanzando el tabique interventricular, lo que dificultó el diagnóstico por el aspecto inusual de las imágenes, dejando dudas sobre si no habría otra enfermedad asociada.


Assuntos
Adulto , Feminino , Humanos , Calcinose/complicações , Insuficiência Cardíaca/etiologia , Pericardite Constritiva/complicações , Calcinose/diagnóstico , Ecocardiografia , Insuficiência Cardíaca/diagnóstico , Pericardite Constritiva/diagnóstico , Tomografia Computadorizada por Raios X
13.
Clinics ; 66(2): 239-244, 2011. graf, tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-581508

RESUMO

OBJECTIVE: To identify predictors of low cardiac output and mortality in decompensated heart failure. INTRODUCTION: Introduction: Patients with decompensated heart failure have a high mortality rate, especially those patients with low cardiac output. However, this clinical presentation is uncommon, and its management is controversial. METHODS: We studied a cohort of 452 patients hospitalized with decompensated heart failure with an ejection fraction of <0.45. Patients underwent clinical-hemodynamic assessment and Chagas disease immunoenzymatic assay. Low cardiac output was defined according to L and C clinical-hemodynamic profiles. Multivariate analyses assessed clinical outcomes. P<0.05 was considered significant. RESULTS: The mean age was 60.1 years; 245 (54.2 percent) patients were >60 years, and 64.6 percent were men. Low cardiac output was present in 281 (63 percent) patients on admission. Chagas disease was the cause of heart failure in 92 (20.4 percent) patients who had higher B type natriuretic peptide levels (1,978.38 vs. 1,697.64 pg/mL; P = 0.015). Predictors of low cardiac output were Chagas disease (RR: 3.655, P<0.001), lower ejection fraction (RR: 2.414, P<0.001), hyponatremia (RR: 1.618, P = 0.036), and renal dysfunction (RR: 1.916, P = 0.007). Elderly patients were inversely associated with low cardiac output (RR: 0.436, P = 0.001). Predictors of mortality were Chagas disease (RR: 2.286, P<0.001), ischemic etiology (RR: 1.449, P = 0.035), and low cardiac output (RR: 1.419, P = 0.047). CONCLUSIONS: In severe decompensated heart failure, predictors of low cardiac output are Chagas disease, lower ejection fraction, hyponatremia, and renal dysfunction. Additionally, Chagas disease patients have higher B type natriuretic peptide levels and a worse prognosis independent of lower ejection fraction.


Assuntos
Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Baixo Débito Cardíaco/etiologia , Doença de Chagas/complicações , Insuficiência Cardíaca/mortalidade , Peptídeo Natriurético Encefálico/sangue , Volume Sistólico/fisiologia , Baixo Débito Cardíaco/epidemiologia , Métodos Epidemiológicos , Insuficiência Cardíaca/fisiopatologia , Hiponatremia/complicações , Nefropatias/complicações , Valores de Referência , Fatores de Risco
14.
Arq. bras. cardiol ; 95(4): 530-535, out. 2010. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-568964

RESUMO

FUNDAMENTO: Há evidências de que a suspensão do betabloqueador (BB) na descompensação cardíaca pode aumentar mortalidade. A dobutamina (dobuta) é o inotrópico mais utilizado na descompensação, no entanto, BB e dobuta atuam no mesmo receptor com ações antagônicas, e o uso concomitante dos dois fármacos poderia dificultar a compensação. OBJETIVO: Avaliar se a manutenção do BB associado à dobuta dificulta a compensação cardíaca. MÉTODOS: Estudados 44 pacientes com FEVE < 45 por cento e necessidade de inotrópico. Divididos em três grupos de acordo com o uso de BB. Grupo A (n=8): os que não usavam BB na admissão; Grupo B (n=25): os que usavam BB, porém foi suspenso para iniciar a dobuta; Grupo C (n=11): os que usaram BB concomitante à dobuta. Para comparação dos grupos, foram utilizados os testes t de Student, exato de Fisher e qui-quadrado. Considerado significante p < 0,05. RESULTADOS: FEVE média de 23,8 ± 6,6 por cento. O tempo médio do uso de dobuta foi semelhante nos três grupos (p=0,35), e o uso concomitante da dobuta com o BB não aumentou o tempo de internação (com BB 20,36 ± 11,04 dias vs sem BB 28,37 ± 12,76 dias, p=NS). Na alta, a dose do BB foi superior nos pacientes em que a medicação não foi suspensa (35,8 ± 16,8 mg/dia vs 23,0 ± 16,7 mg/dia, p=0,004). CONCLUSÃO: A manutenção do BB associado à dobuta não aumentou o tempo de internação e não foi acompanhada de pior evolução. Os pacientes que não suspenderam o BB tiveram alta com doses mais elevadas do medicamento.


BACKGROUND: There is evidence that the suspension of betablockers (BB) in decompensated heart failure may increase mortality. Dobutamine (dobuta) is the most commonly used inotrope in decompensation, however, BB and dobuta act with the same receptor with antagonist actions, and concurrent use of both drugs could hinder compensation. OBJECTIVE: To evaluate whether the maintenance of BB associated with dobuta difficults cardiac compensation. METHODS: We studied 44 patients with LVEF < 45 percent and the need for inotropics. Divided into three groups according to the use of BB. Group A (n=8): those who were not using BB at baseline; Group B (n=25): those who used BB, but was suspended to start dobuta; Group C (n = 11): those who used BB concomitant to dobuta. To compare groups, we used the Student t, Fisher exact and chi-square tests. Considered significant if p < 0.05. RESULTS: Mean LVEF 23.8 ± 6.6 percent. The average use of dobuta use was similar in all groups (p = 0.35), and concomitant use of dobutamine with BB did not increase the length of stay (BB 20.36 ± 11.04 days vs without BB 28.37 ± 12.76 days, p = NS). In the high dose, BB was higher in patients whose medication was not suspended (35.8 ± 16.8 mg/day vs 23.0 ± 16.7 mg/day, p = 0.004). CONCLUSION: Maintaining BB associated with dobutamine did not increase the length of hospitalization and was not associated with the worst outcome. Patients who did not suspend BB were discharged with higher doses of the drug.


FUNDAMENTO: Hay evidencias de que la suspensión del betabloqueante (BB) en la descompensación cardíaca puede aumentar la mortalidad. La dobutamina (dobuta) es el inotrópico más utilizado en la descompensación, mientras tanto, BB y dobuta actúan en el mismo receptor con acciones antagónicas, y el uso concomitante de los dos fármacos podría dificultar la compensación. OBJETIVO: Evaluar si la manutención del BB asociado a la dobuta dificulta la compensación cardíaca. MÉTODOS: Estudiados 44 pacientes con FEVI < 45 por ciento y necesidad de inotrópico. Divididos en tres grupos de acuerdo con el uso de BB. Grupo A (n=8): los que no usaban BB en la admisión; Grupo B (n=25): los que usaban BB, sin embargo fue suspendido para iniciar la dobuta; Grupo C (n=11): los que usaron BB concomitantemente a la dobuta. Para comparación de los grupos, fueron utilizados los test t de Student, exacto de Fisher y qui-cuadrado. Considerado significante P < 0,05. RESULTADOS: FEVI media de 23,8±6,6 por ciento. El tiempo medio de uso de dobuta fue semejante en los tres grupos (p=0,35), y el uso concomitante de la dobuta con el BB no aumentó el tiempo de internación (con BB 20,36 ± 11,04 días vs sin BB 28,37 ± 12,76 días, p=NS). En el alta, la dosis del BB fue superior en los pacientes en que la medicación no fue suspendida (35,8 ± 16,8 mg/día vs 23,0 ± 16,7 mg/día, p=0,004). CONCLUSIÓN: La manutención del BB asociado a la dobuta no aumentó el tiempo de internación y no fue acompañada de peor evolución. Los pacientes que no suspendieron el BB tuvieron alta con dosis más elevadas del medicamento.


Assuntos
Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Antagonistas Adrenérgicos beta/efeitos adversos , Cardiotônicos/uso terapêutico , Dobutamina/uso terapêutico , Insuficiência Cardíaca/tratamento farmacológico , Suspensão de Tratamento , Antagonistas Adrenérgicos beta/administração & dosagem , Antagonistas Adrenérgicos beta/metabolismo , Baixo Débito Cardíaco/complicações , Baixo Débito Cardíaco/tratamento farmacológico , Quimioterapia Combinada/efeitos adversos , Tempo de Internação/estatística & dados numéricos , Estudos Prospectivos
15.
Arq. bras. cardiol ; 95(4): 518-523, out. 2010. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-568966

RESUMO

FUNDAMENTO: Os pacientes com insuficiência cardíaca (IC) que são internados apresentando má perfusão e congestão (perfil clínico-hemodinâmico C) constituem o grupo que evolui com pior prognóstico na IC descompensada. Entretanto, há pouca informação na literatura se a etiologia da cardiopatia influencia na evolução dos pacientes na fase avançada. OBJETIVO: Avaliar a evolução dos pacientes que se internaram com perfil clínico-hemodinâmico C e verificar o papel da etiologia nesta fase. MÉTODOS: Um estudo de coorte foi realizado incluindo pacientes com fração de ejeção do ventrículo esquerdo (FEVE) < 45,0 por cento, classe funcional IV e internação hospitalar apresentando perfil clínico-hemodinâmico C. O grupo foi dividido em pacientes portadores de cardiomiopatia chagásica (Ch) e não chagásica (NCh). Para análise estatística foram utilizados os testes t de Student, exato de Fisher, qui-quadrado e o programa SPSS. O significante de p < 0,05 foi considerado. RESULTADOS: Cem pacientes, com idade média de 57,6 ± 15,1 anos e FEVE média de 23,8 ± 8,5 por cento, foram incluídos. Dentre os pacientes estudados, 33,0 por cento eram chagásicos e, na comparação com os NCh, apresentaram menor pressão arterial sistólica (Ch 89,3 ± 17,1 mmHg versus NCh 98,8 ± 21,7 mmHg; p = 0,03) e menor idade média - Ch 52,9 ± 14,5 anos versus NCh 59,8 ± 14,9 anos; p = 0,03). Durante o acompanhamento de 25 meses, a mortalidade foi de 66,7 por cento nos Ch e de 37,3 por cento nos NCh (p = 0,019). A etiologia chagásica foi um marcador independente de mau prognóstico na análise multivariada com razão de risco de 2,75 (IC 95,0 por cento; 1,35 - 5,63). CONCLUSÃO: Nos pacientes com IC avançada, a etiologia chagásica é um importante preditor de pior prognóstico.


BACKGROUND: Patients with heart failure (HF) who are admitted showing poor perfusion and congestion (clinical-hemodynamic profile C) are the group that evolves with the worst prognosis in decompensated heart failure. However, there is little information in literature on the etiology of cardiopathy influences the outcome of patients in advanced stage. OBJECTIVE: To assess the outcome of patients admitted with clinical and hemodynamic profile C and verify the role of the etiology in this phase. METHODS: A cohort study was performed including patients with left ventricle ejection fraction (LVEF) < 45.0 percent, functional class IV and hospitalization presenting clinical-hemodynamic profile C. The group was divided into patients with chagasic (Ch) and non chagasic (NCh) cardiomyopathy. Statistical analysis used Student t test, Fisher exact test, chi-square and SPSS tests. The significance of p < 0.05 was considered. RESULTS: One hundred patients, with mean age 57.6 ± 15.1 years and mean LVEF of 23.8 ± 8.5 percent, were included. Among the patients studied, 33.0 percent were chagasic and, in comparison with NCh, had lower systolic blood pressure (Ch 89.3 ± 17.1 mmHg versus NCh 98.8 ± 21.7 mmHg, p = 0.03 ) and lowest average age - Ch 52.9 ± 14.5 years versus NCh 59.8 ± 14.9 years, p = 0.03). During follow-up of 25 months, mortality was 66.7 percent for Ch and 37.3 percent in NCh (p = 0.019). The Chagas disease etiology was an independent marker of poor prognosis in multivariate analysis with risk ratio of 2.75 (HF 95.0 percent, from 1.35 to 5.63). CONCLUSION: In patients with advanced HF, Chagas disease is an important predictor of the worst prognosis.


FUNDAMENTO: Los pacientes con insuficiencia cardíaca (IC) que son internados presentando mala perfusión y congestión (perfil clínico-hemodinámico C) constituyen el grupo que evoluciona con peor pronóstico en la IC descompensada. Mientras tanto, hay poca información en la literatura sobre si la etiología de la cardiopatía influencia en la evolución de los pacientes en la fase avanzada. OBJETIVO: Evaluar la evolución de los pacientes que se internaron con perfil clínico-hemodinámico C y verificar el papel de la etiología en esta fase. MÉTODOS: Un estudio de cohorte fue realizado incluyendo pacientes con fracción de eyección del ventrículo izquierdo (FEVI) < 45,0 por ciento, clase funcional IV e internación hospitalaria presentando perfil clínico-hemodinámico C. El grupo fue dividido en pacientes portadores de cardiomiopatía chagásica (Ch) y no chagásica (NCh). Para análisis estadístico fueron utilizados los test t de Student, exacto de Fisher, qui-cuadrado y el programa SPSS. El significante de p < 0,05 fue considerado. RESULTADOS: Cien pacientes, con edad media de 57,6 ± 15,1 años y FEVI media de 23,8 ± 8,5 por ciento, fueron incluidos. Entre los pacientes estudiados, 33,0 por ciento eran chagásicos y, en la comparación con los NCh, presentaron menor presión arterial sistólica (Ch 89,3 ± 17,1 mmHg versus NCh 98,8 ± 21,7 mmHg; p = 0,03) y menor edad media - Ch 52,9 ± 14,5 años versus NCh 59,8 ± 14,9 años; p = 0,03). Durante el control de 25 meses, la mortalidad fue de 66,7 por ciento en los Ch y de 37,3 por ciento en los NCh (p = 0,019). La etiología chagásica fue un marcador independiente de mal pronóstico en el análisis multivariado con razón de riesgo de 2,75 (IC 95,0 por ciento; 1,35 - 5,63). CONCLUSIÓN: En los pacientes con IC avanzada, la etiología chagásica es un importante predictor de peor pronóstico.


Assuntos
Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Cardiomiopatia Chagásica/fisiopatologia , Insuficiência Cardíaca/etiologia , Cardiomiopatia Chagásica/mortalidade , Progressão da Doença , Métodos Epidemiológicos , Insuficiência Cardíaca/diagnóstico , Insuficiência Cardíaca/mortalidade , Hemodinâmica/fisiologia , Prognóstico
16.
Arq Bras Cardiol ; 95(4): 518-23, 2010 Oct.
Artigo em Mul | MEDLINE | ID: mdl-20802969

RESUMO

BACKGROUND: patients with heart failure (HF) who are admitted showing poor perfusion and congestion (clinical-hemodynamic profile C) are the group that evolves with the worst prognosis in decompensated heart failure. However, there is little information in literature on the etiology of cardiopathy influences the outcome of patients in advanced stage. OBJECTIVE: to assess the outcome of patients admitted with clinical and hemodynamic profile C and verify the role of the etiology in this phase. METHODS: a cohort study was performed including patients with left ventricle ejection fraction (LVEF) < 45.0%, functional class IV and hospitalization presenting clinical-hemodynamic profile C. The group was divided into patients with chagasic (Ch) and non chagasic (NCh) cardiomyopathy. Statistical analysis used Student t test, Fisher exact test, chi-square and SPSS tests. The significance of p < 0.05 was considered. RESULTS: one hundred patients, with mean age 57.6 ± 15.1 years and mean LVEF of 23.8 ± 8.5%, were included. Among the patients studied, 33.0% were chagasic and, in comparison with NCh, had lower systolic blood pressure (Ch 89.3 ± 17.1 mmHg versus NCh 98.8 ± 21.7 mmHg, p = 0.03 ) and lowest average age - Ch 52.9 ± 14.5 years versus NCh 59.8 ± 14.9 years, p = 0.03). During follow-up of 25 months, mortality was 66.7% for Ch and 37.3% in NCh (p = 0.019). The Chagas disease etiology was an independent marker of poor prognosis in multivariate analysis with risk ratio of 2.75 (HF 95.0%, from 1.35 to 5.63). CONCLUSION: in patients with advanced HF, Chagas disease is an important predictor of the worst prognosis.


Assuntos
Cardiomiopatia Chagásica/fisiopatologia , Insuficiência Cardíaca/etiologia , Cardiomiopatia Chagásica/mortalidade , Progressão da Doença , Métodos Epidemiológicos , Feminino , Insuficiência Cardíaca/diagnóstico , Insuficiência Cardíaca/mortalidade , Hemodinâmica/fisiologia , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Prognóstico
17.
Arq Bras Cardiol ; 95(4): 530-5, 2010 Oct.
Artigo em Mul | MEDLINE | ID: mdl-20721517

RESUMO

BACKGROUND: there is evidence that the suspension of betablockers (BB) in decompensated heart failure may increase mortality. Dobutamine (dobuta) is the most commonly used inotrope in decompensation, however, BB and dobuta act with the same receptor with antagonist actions, and concurrent use of both drugs could hinder compensation. OBJECTIVE: to evaluate whether the maintenance of BB associated with dobuta difficults cardiac compensation. METHODS: we studied 44 patients with LVEF < 45% and the need for inotropics. Divided into three groups according to the use of BB. Group A (n=8): those who were not using BB at baseline; Group B (n=25): those who used BB, but was suspended to start dobuta; Group C (n = 11): those who used BB concomitant to dobuta. To compare groups, we used the Student t, Fisher exact and chi-square tests. Considered significant if p < 0.05. RESULTS: mean LVEF 23.8 ± 6.6%. The average use of dobuta use was similar in all groups (p = 0.35), and concomitant use of dobutamine with BB did not increase the length of stay (BB 20.36 ± 11.04 days vs without BB 28.37 ± 12.76 days, p = NS). In the high dose, BB was higher in patients whose medication was not suspended (35.8 ± 16.8 mg/day vs 23.0 ± 16.7 mg/day, p = 0.004). CONCLUSION: maintaining BB associated with dobutamine did not increase the length of hospitalization and was not associated with the worst outcome. Patients who did not suspend BB were discharged with higher doses of the drug.


Assuntos
Antagonistas Adrenérgicos beta/efeitos adversos , Cardiotônicos/uso terapêutico , Dobutamina/uso terapêutico , Insuficiência Cardíaca/tratamento farmacológico , Suspensão de Tratamento , Antagonistas Adrenérgicos beta/administração & dosagem , Antagonistas Adrenérgicos beta/metabolismo , Baixo Débito Cardíaco/complicações , Baixo Débito Cardíaco/tratamento farmacológico , Quimioterapia Combinada/efeitos adversos , Feminino , Humanos , Tempo de Internação/estatística & dados numéricos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Estudos Prospectivos
18.
RBM rev. bras. med ; 67(1/2)jan.-fev. 2010.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-577559

RESUMO

A insuficiência cardíaca é uma síndrome complexa, principalmente quando associada a múltiplas comorbidades, como é comum no idoso. Compreender as interações e decidir o tratamento, considerando as peculiaridades dos idosos, promovem melhora da sobrevida e da qualidade de vida.

SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA
...